A dúvida da mudança: quando o novo chama, mas o medo responde primeiro

“A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida.”
— Vinicius de Moraes

🌀 Quando a inquietação sussurra

Há momentos em que a vida parece nos cutucar no ombro.
Uma inquietação silenciosa se instala — quase imperceptível, mas constante. Pode vir disfarçada de tédio, de insatisfação, de uma vontade vaga de recomeçar.

A dúvida da mudança chega assim: devagar, mas firme.
Trocar de carreira. De cidade. De ritmo. Mudar por dentro ou por fora. Recomeçar, sem garantias.

"E se eu fosse?"
"E se eu mudasse?"

🔍 O desconforto como bússola

Nem sempre sabemos o que queremos.
Mas, com o tempo, começamos a entender com clareza o que não queremos mais.
E isso já é um início.

A dúvida da mudança mora nesse lugar de fronteira: entre o que já não serve e o que ainda não sabemos nomear. Ela é desconfortável — mas é também o que nos move.

🧭 Medo ou intuição?

É comum se perguntar: "Estou com medo porque isso não é pra mim… ou só porque é novo demais?"

A intuição fala baixo, enquanto o medo grita. Mas ambos podem ter algo a dizer. O segredo está em escutar com honestidade.

“Você nunca muda as coisas lutando contra a realidade existente. Para mudar algo, construa um novo modelo que torne o atual obsoleto.”
— Buckminster Fuller

✨ Mudar não é recomeçar do zero

A mudança não apaga o que fomos. Ela transforma. Integra. Amplia. Carregamos conosco os aprendizados, afetos, dores e descobertas. O que muda é a paisagem. O ritmo. A coragem.

Mudar não é ser inconstante. É ser honesta consigo.

"Toda mudança genuína começa com um certo tipo de tristeza. É o luto pelo que se deixa para trás."
— Autor desconhecido

🌄 E se der certo?

E se o que você está buscando também estiver te procurando?

Não há garantias. Nem mapa pronto. Mas há caminho. E ele começa quando você honra a dúvida, reconhece o chamado e dá um passo — mesmo pequeno — na direção daquilo que pulsa.

"Seja a mudança que você quer ver no mundo."
— Mahatma Gandhi